segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mais uma vez aqui

Olá, amados amigos.

Parece uma peça de Deus para comigo diante do que ando comentando abertamente sobre parâmetros de xenofobia justificáveis, mas acredite, um indiano professor da escola na qual estudo, me chamou para fazer parte de um projeto voluntário, realizando toda a parte de comunicação visual, incluindo fotografia e pós-produção, para um novo brinquedo patenteado quase que mundialmente por um de seus alunos. Que fera!

Será Deus tratando o pobre pecador?

Muitos me acham muito crítico e de fato, às vezes sou mesmo e tenho que me policiar para ser mais pacificador e não um causador de facções. Todavia, espero que meus comentários desgarrados não sejam também muito levados à risca quando falo cheio de dedos tendo como tema um povo, por exemplo. Logo, ponderem e retenham apenas o que for bom e aceitável como experiência, veracidade e peito, porque quando me enraiveço e começo a falar só Jesus na causa pra entender e perdoar.

Não mudei de nível. De fato, quem mudou de nível foi o meu professor. Ele foi colocado em outra turma por uma questão de organização da AWI. Todavia, essa questão de nível aqui não funciona muito não. E tem outra, não que eu seja gay, mas admitindo por que é mesmo, que o novo professor é todo bonitão. Se eu fosse mulher eu estaria doida agora mesmo, até porque ele tem a mesma idade que eu. Tirando o fato físico, ele é bem tranqüilo, aberto, um pouco sem didática, mas bom professor.

Não vou reclamar da saudade por que já ficou chato e redundante.

Nesse final de semana fui a um Pub com dois amigos “tomar uma”, como dizem normalmente os malas por ai. Não se espantem comigo! Não me tornei um ébrio e beberrão, apenas bebo um copo só para refrescar os ânimos e aos finais de semana. Os diferentes gostos de cervejas são bem convidativos, tirando o preço que para uma cerveja acho caro. Em torno de cinco dólares. Foi tri legal. Quatro bandas de metal pesado tocaram e eu pulei que nem uma criança. Segui na hora aquele lema: “Quem está na chuva tem que se molhar” e realmente não me arrependo. Tem uma foto do evento no meu Flickr. www.flickr.com/meuamigolucas/show

A igreja aqui está praticamente morta. E agora é a hora eu começo a me arretar, portanto, lembrem-se que não é nada pessoal e sim geral. Voltando, no todo, acho que sim. As denominações não estão passando muito de resistências de gueto, defendendo o agora e se esquecendo do futuro. Deixam de ter visão e acabam por perder em médio e longo prazo gerações que já não ligam para a onda de ser crente como a melhor idéia que existe. Essa estória parece familiar a vocês? Se parece com nosso cenário? Pois bem. Salve Edir Macedo e Bispo Rodovalho! Grandes empreendedores visionários! Tem é que prosperar mesmo, infelizmente. Bem feito é pra gente e coitado é o povo que não sabe um terço da teoria que a gente sabe sobre Cristo. Pena! Somos às vezes um bando de “bocó” que não consegue deixar de gastar duas importantes horas preferindo decidir se devemos ou não desmembrar gente que já está se lixando para a igreja há muito tempo. Ou quem sabe gastar uma manhã inteira com uma líder senhora ortodoxa que eu não vou dizer quem é por ordem e decência, encrencando feiamente se devemos ou não usar nos cânticos acentuações diferentes para Jesus. Ah, vai pentear macaca! Saia da igreja, vá à um confessionário e veja se funciona! Tem gente morrendo! Tem gente morrendo dentro da igreja! Tem gente que só precisa do amor e não de uma “MERcadoria” de acento! Perguntem pra ela o que é entregar uma sopa segunda-feira para ver o que ela responde. A não ser que eu esteja muito enganado e esteja julgando a moça por uma batatada dita, aí tudo bem. Um salve para os fazedores da bendita e os entregadores! Fabinho, Torres, Mariana, Rogério, Andréia Gustavinho, Cadu, enfim, tanta “pouca” gente que de fato realmente faz alguma coisa para fazer o reino andar pra frente e não apenas aparar o que já está dentro. Essa cabeça que a gente carrega cheia de preconceitos do tipo: “Eu não gosto de Crombie porque não falam Jesus em suas letras” me enoja e ai fica difícil não ser chato também. Num outro país iria então todo mundo possivelmente dar um tiro na cabeça vendo as diferentes culturas e os outros contextos. Ridículo e hipócrita! E nem venham usar perguntas de efeito do tipo “E você Duty? O que tem feito para mudar esse contexto?” No meu entender, isso é teologia de caminhão e nada mais.

Pra fechar com tom de um deboche lícito, e já sacando que eu praticamente me contradisse agora a pouco por pedir a Deus mais reações pacificadoras, (risos), termino escrevendo um trecho do velho e bom escritor Mário Quitanda de Azevedo Mota, mais conhecido como Josh, o homem que calculava:

“Nóis capota, mais num breca!”

Abraço, perdoem a franqueza de sempre, retenham o humor descompromissado e o resto que realmente prestar. Fiquem com Deus! Dutyssan.

Um comentário:

  1. Miss you meu velho.
    Como andam as coisas por ai?
    Carol tem me contado, na medida do possivel, como você tem andando por ai.
    ^^ que massa que alguem vai prai passar um tempo contigo ne?
    Poxa queria poder ir tambem meu velho...
    O Senhor te cuide e te guarde.
    Tirando muitas fotos?
    Vamo sair para fotografar quando você voltar em ^^.

    ResponderExcluir