segunda-feira, 31 de maio de 2010

Indiana Jones

Julgo essa postada bem importante e espero que você leia e reflita.

Por esses dias inventei de conversar com meu Flat mate da Turquia sobre cristianismo. Não sei bem ao certo de onde veio essa idéia ou de onde veio esse ponta pé inicial. Só sei que conversa vai conversa vem, o turco não hesitou em mostrar seu tapetinho de adoração e seus apetrechos para guiá-lo à Meca.

O papo foi então ficando mais cabeludo, ele começou a discutir de verdade e a dizer que a religião dele estava certa. Nessa hora comecei a ficar meio com medo, porque de fato estou a muitos quilômetros do meu Brasil amado e das pessoas que tanto poderiam me ajudar de uma forma “até mais segura”. O pior estava por vir. De repente ele começou a falar sobre um tal de “Jin”. Falou que era um ser espiritual que poderia ser bom ou ruim, e que existia aos montes no país dele. Falou também que ele durante anos recebia a visita do “Jin” em sua casa, dessa forma, escutando os passos do bicho e vendo não apenas a silhueta como o corpo todo da criatura. Disse logo depois que num certo dia, quando ele e sua mãe viram o dito já pela manhã, na madrugada, ambos, simultaneamente foram acordados com todas as luzes ligadas ao mesmo tempo e todas as torneiras em potencia total. Tudo de uma vez, e pelo que entendi, eles ainda viram o ser saindo da residência como um ladrão andando na noite.

Amados, a veracidade do depoimento do cara me deixou reflexivo sobre a nossa vida espiritual. Pois bem, ainda tenho mais a contar para amarrar esse raciocínio mais ao final.

Um dia após o ocorrido, o Turco, que na verdade é até gente boa, na dele, falou sobre um livro de magia que é vendido no Oriente médio. Ele, na ocasião, ganhou de presente de um amigo, e dessa forma, logo após o recebimento do livro, começou a se sentir oprimido e com a vida amarrada. Foi também justamente nessa época que ele viu com mais intensidade o tal bicho e também começou a escutar de “alguém” o que iria acontecer no dia seguinte, como um adivinho faz. Bom, com toda essa carga de informação, fiz a minha parte dizendo a ele meu posicionamento sobre Jesus, sobre demônios e outras coisas acerca disso. Mas enfim, gente, foi terrível. Fica aqui meu depoimento para reflexão.

Vocês se lembram do indiano que me chamou para fotografar e cuidar de um projeto de comunicação? Pois então, uma baita furada. O cara é até gente boa e tal, mas acho que desde quando o conheci, nunca senti tanto cagaço nessa minha ínfima existência.

Outro dia, eram salvo engano oito horas da noite quando recebi uma mensagem me convidando para tirar fotos com algumas meninas modelos e tudo mais. Até ai tudo bem, fiquei bem contente e já fui imaginando as lindas fotos que iria adquirir com tal convite. Resumindo, o cara chegou aqui, me pegou, me levou para o carro, me apresentou outro cara que estava no carro, o outro cara me elogiou até dizer chega até mesmo me reverenciando, dizendo que meu Flickr era espetacular e que ele nunca tinha visto nada igual, enfim. Na hora que eu entrei no carro me deu um frio no coração tão grande que pensei: “Meu Deus, eu vou ser estuprado, fatiado e comido com molho de tomate. Esses caras vão colocar uma arma na minha cabeça e me mandar fazer de tudo num matagal!” Ali, de fato, comecei a me sentir como um boi indo para o abate já sabendo que iria morrer. Gente, é a pior sensação do mundo, provavelmente.

Bom, continuando o resumo, os caras me levaram na verdade para um monte todo escuro, bebendo cervejas e rindo da vida. Lá tirei as fotos como prometido. Dali, me chamaram para jantar num restaurante indiano. Quando cheguei ao restaurante pensei outra coisa: “Agora sim ferrou. Essa é a hora do “boa noite cinderela”, do estupro e do meu corpo sendo achado fatiado nas geladeiras dos indianos esquisitos” Amados, acreditem, essa de fato ainda não foi a pior parte. A pior mesmo viria com o convite de tirar fotos em uma estrada, duas horas de carro às duas horas da manhã!

Dali em diante neguei tudo, falei que não daria, mandei mensagens desesperadas no banheiro para os amigos de Auckland, bom, só sei que cheguei em minha casa vivo e virgem de bumbum e isso foi a graça de Deus sendo mais uma vez revelada porque nada aconteceu. Livramento total.

Dias se passaram e eu logicamente fui pesquisar a ficha do indiano. Lá na escola me falaram que ele não era gay, que era na verdade um narciso sonhador e fazedor de projetos. Falaram também para não me preocupar. Bom, com essa fiquei de certa forma mais relaxado.

Ontem, ele me chamou junto com o outro cara para visitar um vulcão chamado Rangi Toto. Vale pena procurar sobre ele no Google Earth, vocês vão gostar. Bom, chegamos lá no vulcão, escalamos aquele treco até o pico num cansaço ferrado de nove horas andando e logicamente tirando trilhares de fotos. Pra vocês terem idéia, só lá tirei mais de mil e quinhentas fotos. É lindo e de se ficar de boca aberta. É indescritível estar na boca de um vulcão. Pois bem, quando resolvemos descer, o horário começou a correr e o ultimo Barco já estava para sair. Amigos, eu nunca corri tanto na minha vida! Eu corri com quilos de equipamentos na mochila mais rápido que o Forest Gump. E o tempo correndo e correndo.

Quando avistamos uma plaquinha, vimos um aviso assim: “Barco para Auckland: duas horas de quarenta e cinto minutos”. Pense em alguém que ficou quase que cardíaco! Observem as “fezes no vaso”: O Indiana Jones aqui, dois indianos que não tem nada de Jones, uma chuva do pacífico que estava começando a se revelar entre as nuvens, um vulcão isolado da civilização, nenhuma comida ou água para sobreviver, dormindo sobre pedras vulcânicas e o som dos bichos de “Lost” vindo nos devorar.

Essa sim barrou todas as travações bundísticas nessa tripa chamada país.

Graças, graças, e repito, graças a Deus chegamos á tempo de acenar e pedir socorro para voltar para casa. O barco então desligou os motores e nos esperou chegar antes da partida. Meu pé estava mais velho e destruído que pé de avestruz, e meu cansaço estava pior que dor de viado com soluço ao mesmo tempo. Ah!!!

Estou pensando em fazer cartões para ser adestrador de cães e faturar alguma grana. Aqui é difícil trabalhar com isso, mas vou tentar. Dias atrás fui pedir ajuda por e-mail para alguns grupos na internet e só levei na cara. Coisas do tipo “Cansei de carregar os outros, procure você mesmo informações e se vire”. Ou, “Me desculpe, não posso ajudar você” foram as respostas que recebi. Aqui os Kiwis abriram por anos as pernas para a China e Índia porque esses países investem muito aqui dentro. Todavia, com essa crise, os próprios Kiwis se viram sem emprego porque as vagas já estão ocupadas pelos de fora. Resultado: Vai, toma!

Inclusive isso seria uma excelente tese de monografia. No passado os Ingleses tomaram as terras dos Maoris usando suas forças de combate na bala mesmo. Crianças, velhos, jovens. Todos mortos. Hoje, os branquelos estão perdendo sua identidade. Você vê vinte Kiwis de cem pessoas andando num cruzamento. O resto? Só oriental e os do oriente médio montados em seus poços de petróleo particular.

Outra pra não esquecer: Muitos árabes são um bando de babaca. Vem pra cá com um subsidio mensal de em torno de três mil dólares para estudar alguma coisa, fazer festinhas regadas a Vodka de oitenta dólares e voltar para o país deles sorrindo para trabalhar. Essa é também uma realidade de Auckland e do mundo. Mas, logicamente, sempre existem as laranjas podres e as “que prestam”. Seja em qualquer lugar, etnia, povo, religião, que seja. Abraços, vou indo, orem por mim, saudades!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Mais uma vez aqui

Olá, amados amigos.

Parece uma peça de Deus para comigo diante do que ando comentando abertamente sobre parâmetros de xenofobia justificáveis, mas acredite, um indiano professor da escola na qual estudo, me chamou para fazer parte de um projeto voluntário, realizando toda a parte de comunicação visual, incluindo fotografia e pós-produção, para um novo brinquedo patenteado quase que mundialmente por um de seus alunos. Que fera!

Será Deus tratando o pobre pecador?

Muitos me acham muito crítico e de fato, às vezes sou mesmo e tenho que me policiar para ser mais pacificador e não um causador de facções. Todavia, espero que meus comentários desgarrados não sejam também muito levados à risca quando falo cheio de dedos tendo como tema um povo, por exemplo. Logo, ponderem e retenham apenas o que for bom e aceitável como experiência, veracidade e peito, porque quando me enraiveço e começo a falar só Jesus na causa pra entender e perdoar.

Não mudei de nível. De fato, quem mudou de nível foi o meu professor. Ele foi colocado em outra turma por uma questão de organização da AWI. Todavia, essa questão de nível aqui não funciona muito não. E tem outra, não que eu seja gay, mas admitindo por que é mesmo, que o novo professor é todo bonitão. Se eu fosse mulher eu estaria doida agora mesmo, até porque ele tem a mesma idade que eu. Tirando o fato físico, ele é bem tranqüilo, aberto, um pouco sem didática, mas bom professor.

Não vou reclamar da saudade por que já ficou chato e redundante.

Nesse final de semana fui a um Pub com dois amigos “tomar uma”, como dizem normalmente os malas por ai. Não se espantem comigo! Não me tornei um ébrio e beberrão, apenas bebo um copo só para refrescar os ânimos e aos finais de semana. Os diferentes gostos de cervejas são bem convidativos, tirando o preço que para uma cerveja acho caro. Em torno de cinco dólares. Foi tri legal. Quatro bandas de metal pesado tocaram e eu pulei que nem uma criança. Segui na hora aquele lema: “Quem está na chuva tem que se molhar” e realmente não me arrependo. Tem uma foto do evento no meu Flickr. www.flickr.com/meuamigolucas/show

A igreja aqui está praticamente morta. E agora é a hora eu começo a me arretar, portanto, lembrem-se que não é nada pessoal e sim geral. Voltando, no todo, acho que sim. As denominações não estão passando muito de resistências de gueto, defendendo o agora e se esquecendo do futuro. Deixam de ter visão e acabam por perder em médio e longo prazo gerações que já não ligam para a onda de ser crente como a melhor idéia que existe. Essa estória parece familiar a vocês? Se parece com nosso cenário? Pois bem. Salve Edir Macedo e Bispo Rodovalho! Grandes empreendedores visionários! Tem é que prosperar mesmo, infelizmente. Bem feito é pra gente e coitado é o povo que não sabe um terço da teoria que a gente sabe sobre Cristo. Pena! Somos às vezes um bando de “bocó” que não consegue deixar de gastar duas importantes horas preferindo decidir se devemos ou não desmembrar gente que já está se lixando para a igreja há muito tempo. Ou quem sabe gastar uma manhã inteira com uma líder senhora ortodoxa que eu não vou dizer quem é por ordem e decência, encrencando feiamente se devemos ou não usar nos cânticos acentuações diferentes para Jesus. Ah, vai pentear macaca! Saia da igreja, vá à um confessionário e veja se funciona! Tem gente morrendo! Tem gente morrendo dentro da igreja! Tem gente que só precisa do amor e não de uma “MERcadoria” de acento! Perguntem pra ela o que é entregar uma sopa segunda-feira para ver o que ela responde. A não ser que eu esteja muito enganado e esteja julgando a moça por uma batatada dita, aí tudo bem. Um salve para os fazedores da bendita e os entregadores! Fabinho, Torres, Mariana, Rogério, Andréia Gustavinho, Cadu, enfim, tanta “pouca” gente que de fato realmente faz alguma coisa para fazer o reino andar pra frente e não apenas aparar o que já está dentro. Essa cabeça que a gente carrega cheia de preconceitos do tipo: “Eu não gosto de Crombie porque não falam Jesus em suas letras” me enoja e ai fica difícil não ser chato também. Num outro país iria então todo mundo possivelmente dar um tiro na cabeça vendo as diferentes culturas e os outros contextos. Ridículo e hipócrita! E nem venham usar perguntas de efeito do tipo “E você Duty? O que tem feito para mudar esse contexto?” No meu entender, isso é teologia de caminhão e nada mais.

Pra fechar com tom de um deboche lícito, e já sacando que eu praticamente me contradisse agora a pouco por pedir a Deus mais reações pacificadoras, (risos), termino escrevendo um trecho do velho e bom escritor Mário Quitanda de Azevedo Mota, mais conhecido como Josh, o homem que calculava:

“Nóis capota, mais num breca!”

Abraço, perdoem a franqueza de sempre, retenham o humor descompromissado e o resto que realmente prestar. Fiquem com Deus! Dutyssan.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Eita ferro!

Se eu já comentei, vou comentar novamente. De fato, hoje eu entendo quem é um pouquinho xenofóbico. Após longos dias escutando em média quatro laptops tocando musica indiana o dia todo no pé do ouvido, eu comecei a variar. Hoje simplesmente não consigo ficar muito tempo com indianos. Quase todos cheiram mal, são folgados, invasivos, enfim, pra vocês terem idéia, eles ficam olhando o que você faz no computador ao lado, mandam você sair do lugar que eles querem sentar, enfim, não dá. Tentei, tentei, mas não ta dando! Cacetada! Só falando assim...

Não recordo se já trouxe á tona, mas eu me mudei para a cidade. Estou morando com dois caras do Sirilanka e um turco. Essa experiência é impagável. No primeiro dia eu cheguei já botando banca de limpeza, por que se deixar, a galera dorme na caca. Comprei três esguichos de Ajax e mandei ver no banheiro, no quarto, enfim. Coloquei a mão em bosta de gringo que devia estar ali há dois anos, mas fiquei feliz com o resultado. O banheiro, e o meu quarto, ambos ficaram limpos como o banheiro da minha casa. Perfeito. Já no segundo dia eu coloquei avisos impressos nas paredes sobre dar descarga, limpar a louça, etc. Parece que está funcionando desde então. Os caras são legais e carregam consigo uma vida muito diferente no país deles. Com o que irei contar a vocês da pra sacar que realmente a gente vive e tem uma cabeça normalmente muito medíocre em relação ao tamanho desse planeta chamado Terra. Bom, a pouco, conversando com eles em inglês, na sala, soube que o Sirilanka ficou em guerra por vinte e seis anos e só foi liberto há poucos anos. Pelo que me lembro parece que foi há dois anos. Um deles contou que a primaveras atrás estava ao lado do carro oficial de um dos primeiros ministros que simplesmente explodiu por um homem bomba. Pedaços e mais pedaços de gente ficaram esparramados no chão e ele até hoje se recorda do barulho de morte, conseqüência da bomba que fez tudo voar pelos ares. Ambos contaram sobre entes queridos que morreram nessa guerra e conversar com eles me fez de fato quase chorar. Incrível. Eu nunca iria imaginar que estaria ao lado de caras do Sirilanka. Já o turco contou sobre “se casar” na cultura dele. Lá, para eles, a mãe deve aprovar a noiva. E lá eles tomam banho todos nus num chuveiro gigante todos os dias. Um dia mulheres outro dia homens. Então, num desses dias, a noiva do cara tem que ficar peladona lá para a mãe aprovar. Se ela for muito feia, baixinha, nariguda, sei lá, se ela não servir, é como se a palavra e a vontade da mãe do dito fosse totalmente definitiva, do tipo, não! Bom, soube também que lá eles tem uma baita treta com os próprios turcos. Parece-me que são duas etnias num mesmo lugar. Curdos e turcos. E muita gente morre por conta disso. Esse cara em questão é curdo, eu acho. Eu já não falo quase nada em inglês, esse cara então, não fala quase nada, daí, se entendi alguma coisa errada, desconsiderem quando vocês assistirem ao Discovery em breve.

Bom, outro dia eles me ofereceram uma pimenta em pasta feita pela mãe de um deles. Eu, todo feliz, fui lá comer contende e sorridente, quando de repente percebi na segunda garfada que iria perder meu tão esperado Miojo. Pense num fogo dentro da sua boca. Agora pense que foi ainda mais poderoso e ardido! Mas eu como sou Brasileiro e não desisto nunca, mandei pra dentro na hora. Suando e chorando de dor, mas mandei. Sô cabra macho, rapá!

Creio que sexta feira ou sábado passado fui à Takapuna para tirar algumas fotos da praia de lá. Gente, que lugar maravilhoso pra gente rica viver! Sabe aquela cena de filme? Dos labradores pegando a bolinha e nadando nas primeiras ondas á beira da praia? Foi muito bacana.

A saudade começou a me espancar como se fosse a coisa mais dolorida desse mundo. Isso eu sempre falo por aqui, mas é impossível não comentar em toda nova semana. Passei dias muito complicados nesse lugar, muito só, e querendo alguém para simplesmente ficar ao meu lado. Essa parte do desafio realmente é bem triste. Não creio que ficarei aqui mais do que seis meses. Até pode ser possível, mas ficar longe do Brasil é muito froid. É engraçado. Depois de quase dois meses até problema da pra arrumar. Outro dia fiquei pau da vida com um chinês que nunca coloca os preços nas coisas do mercadinho dele. Daí outro dia depois de colocar uns sete produtos sem preço na mesa eu só acabei por comprar apenas um. Ai ele me perguntou: Você não ia levar isso? Ai eu disse: Não! Eu vim perguntar o preço. Cara, você tem que botar preço nos seus produtos! Todas às vezes eu tenho que retirar quase todos os produtos da prateleira e trazer até você para fazer essa conferencia. Hoje esse problema é seu. Falei mesmo! Dei uma de babaquinha. Poxa, já era a quarta vez! Todas às vezes eu tenho que pegar um bando de coisa e botar no lugar por que o cidadão não bota preço nas coisas! Qualé, jacaré! E ainda made in China! Esse veio com defeito, lóooogico!

Outro dia também o motorista todo xenofóbico e de mau humor não me esperou descer na parada. Cara, eu quase voei no pescoço dele. Ele escutou muito bem que eu ia descer e detalhe: Eu apertei o botão e ele me viu levantar. Enfim...

Sobre a AWI, e ainda nesse assunto de tretas ocorridas, tive outra insatisfação e resolvi escrever por e-mail. Segue abaixo o ensaio:

Dear Manager,

My name is Lucas, and I am a student of AWI. I am very satisfied with Racine and Luciana. They are good with me and every time that I need something, they are all ready to help me. So, congratulations, you did a best choice. The teacher, Peter, is very well too. Very patient, gentle and he’s a good teacher. BUT, the internet access here is lamentable and terrible. Doesn’t work into the classes, we don’t have spots of access in each flour to do this well, and in our class, we need use wi-fi to see some words or expressions in dictionaries or translators on the web, not to see bad things, boring our teachers like children. Today, our world need be connected, and to me, be here out of this connection is lose a vital part of my professional life time. You proms me connection and I cannot see this connection to do necessary things. In fourth flour, the AWI have only 5 bad computers that doesn’t work well, to a lot of students, and the students of business course was there all time, using and fighting to use that. Common, this is bad to your institute. It’s really bad. I am here in New Zealand, not in one bad poor country. What I will tell to my friends in Brazil or other countries? Don’t go to AWI? Don’t go to NZ? If I won’t see changes you will have a bad advertising of my part and of other students too. It’s real and this is a consequence, not a stupid bluster. This e-mail looks impolite, but, I am sad and unsatisfied.

I will wait solutions and your feedback. Thanks.

Past regards, Lucas.

Ah, outro dia eu vi pela primeira vez um crime aqui. E vi de perto. Mas foi coisa simples. Briga de mendigo. Alias, os dois únicos de Auckland. Sangue pra todo lado. Foi... bom, foi né. Eu só vi mesmo depois do ocorrido e até já estou pensando que pode ter sido uma cena de filme, porque aqui não tem crime...

Vocês não fazem idéia de como é complicado ficar morando em um quarto só pra você e não pensar em bobagem. Ficar só é triste e sozinho então, ninguém merece. E não é uma solidão necessariamente sexual do tipo preciso beijar na boca e fazer bobagens. É uma solidão de um simples abraço de alguém querido.

Bom, hoje eu escrevi a lot! Não vou escrever mais em inglês em respeito aos parentes e amigos que não entendem a língua e nem como chegar ao Google translate.

Saudade demais da conta! Duty.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mudança

Hoje será o meu último dia aqui em Homestay. Amanhã irei me mudar para um apartamento ao lado da minha escola de inglês. Vou pagar mais ou menos trinta dólares a menos, todavia, os apartamentos de estudante aqui são inacreditavelmente sujos e apertados. Esse mesmo é um nota quatro e meio e olhe lá. Ok, não é lá uma caverna como pareceu. Tem fogão, geladeira, máquina de lavar e tudo mais. Por volta das quinze horas irei conhecer também os meus amigos de apartamento. Salvo engano, é um turco, um indiano que provavelmente será bem fedido e um natural da Nova Zelândia comumente chamado de Kiwi.

Eu não agüento mais os brasileiros aqui. Sinceramente, conheço pouquíssimos que tem alguma maturidade. Talvez dois? Um? Em relação a isso, também, com toda a certeza, dou muito mais valor aos amigos que deixei no Brasil. Mesmo aqueles colegas duas caras de igreja que te metem a faca nas costas com os comentários invejosos e peçonhentos fazem falta. Bom, espero não ter muitos colegas assim. É engraçado e bizarro sentir falta disso, mas tudo bem.


Graças a Deus meu estômago melhorou muito. Estou curado para a glória do Senhor. Pela fé e misericórdia de Deus.


Vou subir um nível no inglês na próxima semana. Subirei para o intermediário "alto". Será certamente uma boa e gratificante experiência, apesar de sinceramente não perceber muitas melhoras no meu inglês. É muito interessante e dramático ao mesmo tempo. Tem dias em que você acorda falando até alemão, como também tem dias em que você nem português fala direito.


Tenho uma boa dessa semana para contar: Outro dia, mais precisamente numa sexta, fui tomar uma cerveja com um colega brasileiro num bar irlandês. Depois de mais ou menos uma hora conversando e assistindo ao jogo de Rugby imperdível da Nova Zelândia contra Austrália, duas meninas cheias da pinga começaram a conversar com a gente. Conversa vai, conversa vem, e nessa, uma delas pegou esse meu colega para dançar. Detalhe: Ela estava caindo de bêbada, então dá pra imaginar o nível da dança. Daí, nessa, logicamente eu acabei entrando na dança que mais parecia dança de criança no jardim numa mistura de festa junina com baião de gringo. Enfim, vocês nem imaginam o quanto eu ri com aquela situação inocente, engraçada e com direito a medição de bumbum brasileiro! Eu, logicamente, como sou um garoto correto e compromissado, saí fora dessa linha de brincadeira. Bom, essa foi uma das estórias. A outra foi com o Tony no sábado pra comemorar com o pessoal da igreja a graduação de uma das amigas dele. Teve Karaokê e tudo. Até Frank Sinatra eu cantei! Não, não, nessa festa não tinha cerveja, apenas suco, e do bom! E a comida então? Jesus! Isso sim foi um pecado capital!


Estou procurando tudo sobre fotografia. Após ter comprado a minha "inefável câmera do Isaac", não consigo mais parar de tirar fotos e testar todos os modos e posições. Vira e mexe também dou uma pentelhada no Marcos e no próprio An para coletar as dicas do momento. Estou caprichando bastante e julgo que vale a pena visitar o Flickr. O endereço é o http://www.flickr.com/photos/meuamigolucas/show/


Vou indo. Fiquem com Deus, orem sempre e procurem na vida de vocês uma vida boa, agradável e em paz, de bem com tudo o que Deus criou ou quem sabe permitiu. Sorrir faz bem para o coração e eu garanto que é muito melhor do que se preocupar, conseqüentemente se entristecendo na maioria das vezes e perdendo os anos em que você poderia ter abençoado muitos com a alegria que brota do trono do cara que é o mais “The Best” que existe. Cristo.






















segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um Mês

Hoje vou escrever em português novamente. Esse negócio de inglês vinte e quatro horas complica. Sabe como é, né? Há variação conforme o humor e disposição.

Bom, provavelmente dia onze irei me mudar para a cidade alugando um quarto ao lado da escola. É pequeno, um tanto sujo, com um turco, um kiwi e um chinês, eu acho. Após um mês em casa de família, analisando os valores, objetivos, distâncias, horário, e demais, pude fazer essa decisão com o peito aberto. Peito aberto para um detalhe difícil, porque convenhamos, ter a roupa sempre lavada pela mamãe e comida quentinha a noite é uma maravilha. Quero ver como será agora sem nada disso. Todavia, é perto, é realmente muito perto e isso me fascina.

Aqui tudo é muito montanhoso e a gente tem que andar muito para chegar nos lugares, então, vai ser bom, espero.

Antes que eu me esqueça, preciso comentar que tem uma brecha na minha janela que está me matando! Como a casa é muito antiga e logicamente feita de madeira, o ar vaza por todo lugar. Daí, às quatro da manhã não têm ninguém que agüente. Amigo, pense num frio "cabuloso". Pensou? Agora triplique. Pois é, isso não é nada legal, tirando a curiosidade de você literalmente ter seu suco gelado sem precisar colocar na geladeira. De fato, isso é muito interessante. Aqui, pelo menos por esses dias, um suco do lado de fora fica quase que com flocos de gelo. Pode acreditar.

Minha saúde está uma coisa complicada. Provavelmente devo ter comentado sobre isso em outra parte do blog, mas, é verdade, não está sendo fácil lidar comigo mesmo. Meu estômago está revoltado até com as benditas maçãs. Nada funciona. Quando tomo água fico como um balde o dia todo, cheio de alguma coisa e passando muito mal, não obstante, de vez em quando melhoro comendo um pão bem leve com alguma coisa cheia de fibra.

Graças a Deus, sou um dos melhores da minha classe e apesar do meu inglês tosco, irei muito em breve para o avançado aqui. Outra curiosidade: Aqui o que vale mesmo é saber se você consegue sobreviver conversando. Você até pode errar, não saber muito da teoria em si, mas, se você consegue se comunicar, você facilmente já pode conseguir uma vaga pelo menos num nível intermediário. Por um lado é ruim, porque avançado mesmo pra mim tem que ser o tipo fluente estilo pacote completo, fora disso, parece que tem alguma coisa fora de ordem, por outro lado, é bom porque a aula envolve muita conversação e isso de alguma forma te faz não só aprender o inglês como também ter mais desenvoltura para se virar em qualquer situação com qualquer etnia ou o que quer que seja.

Opa! Quase ia me esquecendo de uma das boas. Nesse sábado fui convidado para tirar umas fotos com a minha nova Power ultra câmera do Isaac num parque no centro de Auckland. Sendo bem “diretão”, quando cheguei lá, percebendo a quantidade de fumaça e o cheiro esquisito, perguntei para um rapaz o que estava acontecendo para aquele parque rotineiramente pacato estar com tanta gente. Lentamente ele olhou para mim com aqueles olhos de coelho e respondeu que era o dia da maconha. Como assim, Duty? Dia da maconha? É, da pra acreditar? Aqui eles tem um dia no ano em que eles podem fumar maconha à vontade, com direito a tenda de venda e cachimbos de craque ou similares. Por vinte dólares você nesse dia consegue pegar um punhado para montar um novo morro no Rio de Janeiro fácil, fácil. Incrível. Quem sabe? Tá amarrado, irmão!

Grande abraço, vou finalizar por aqui, e é isso. Orem mais por mim porque ando precisando e não se esqueçam de louvar ao nosso Deus com todo o coração. Ele é digno de louvor. Não eu ou você ou quem quer que esteja além da trindade maravilhosa. Duty.